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Foi dispensado da base do Grêmio e hoje é um dos melhores laterais do mundo

Revelado pelo Grêmio, Cuiabano foi vendido para o Botafogo por R$8 milhões no último dia da janela de transferências do primeiro semestre. Na época, gremistas criticaram bastante a descisão de vender Cuiabano, um jovem de apenas 21 anos e com potencial de crescimento, por esse valor.

Reforço do Botafogo para a temporada de 2024, o lateral-esquerdo Cuiabano vem sendo uma grata surpresa no time alvingero. Com apenas 21 anos, o jogador já conta com quatro gols e uma assistência com 19 jogos realizados no Brasileirão.

Segundo lista feita pelo Observatório do Futebol (CIES) recentemente, Cuiabano aparece em quinto no ranking de melhores laterais ofensivos. O camisa 66 fica atrás de Carlos Rotondi (Cruz Azul), Renê (Internacional), Arthur Masuaku (Besiktas) e Kaiki Bruno (Cruzeiro).

Marçal, ex-base do Grêmio, é citado em lista entre os melhores laterais do mundo

Outro atleta do Botafogo que também já passou pelo Grêmio e foi citado na lista do CIES foi Fernando Marçal. Atualmente com pouco espaço no Glorioso, o experiente jogador foi eleito como o segundo melhor lateral esquerdo defensivo do mundo.

Com 35 anos atualmente, Marçal tem longa passagem pela Europa e já atuou por Lyon e Wolwerhampton-ING por longos anos. O atleta foi revelado pelo Tricolor e comentou sobre dificuldades que passou no clube, em entrevista ainda em 2019.

“Na minha transição para o profissional, houve mudança de direção, com as saídas foi presidente Paulo Odone e do diretor Rodrigo Caetano. Eu era titular quando fomos campeões da Taça BH, de um torneio na Itália e do Brasileiro sub-20. A nova direção chegou e passou a emprestar, vender ou mandar embora o pessoal que não tinha subido”, afirmou.

“Veio uma proposta do Olympiacos-GRE, que tinha me visto na base. Pedi liberação ao clube porque já tinha feito três anos de juniores e não subia. O Mauro Galvão não me deixou sair. Quando fechou a janela, me disseram pouco depois que poderia sair. Vieram o Caxias e o Guaratinguetá. Queria provar para mim mesmo que poderia jogar em um lugar diferente e me mudei para São Paulo”, contou.

Davi Aguiar

Apaixonado por esportes e principalmente por futebol, que acompanho desde os meus 10 anos.

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